sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Para você, com toda a minha sinceridade.


Você vai morrer de câncer!

Pode esperar!

Você vai morrer de morte silenciosa, dolorosa e sozinho.

Pessoas como você acabam assim, não há como fugir à regra.

Esse seu ar de superioridade, esse seu pouco caso com as coisas que lhe são apresentadas, essa sua pretensão em achar que todos à sua volta são menores do que você e que você está acima de tudo, não passa, na verdade, de uma ilusão criada por sua mente doente, pra esconder sua fraqueza. Seus olhos, que não fitam outros olhos, demonstram bem quanta tristeza e vazio existe em você.

Talvez você tenha criado esse personagem pra fugir da vida triste e de abandono que você teve.

Dá pena! Sim, dá!

Você não tem nada!!! Nem bens materiais. Nem afetivos. Nem amigos verdadeiros.

É oco. Rejeitado. Infeliz. Pobre.

Não consegue transmitir confiança a ninguém e as pessoas tripudiam de você, pelas costas, claro, porque você não se dá a liberdade de parecer normal, humano, de sentar e conversar francamente com alguém. Agarra-se ao que não é seu e vai levando essa mentira até onde aguentar.

Você é pobre de vocabulário, motivo pelo qual, talvez, fale tão pouco.

Sua gramática é irrisória e sua redação vergonhosa.

Você é pobre de sorriso, e seja essa, talvez, uma de suas maiores pobrezas...

Você é pobre de espírito.

Engana, mente, trapaceia.

Sente-se grande em humilhar quem você julga mais fraco.

Sinto muita pena de você, principalmente quando você me subestima...

Esse é o único sentimento que eu consigo ter sobre você.

Talvez, daqui há uns meses, ou anos, eu saiba por ai de sua condição terminal, sentirei ainda mais pena porque você teve a chance de mudar seu destino, mas preferiu viver na mentira do seu castelinho de areia.

O vento é implacável! Ele sempre derruba castelos de areias que as crianças erguem...

Cresça, assuma a postura de homem! H-O-M-E-M de valores e princípios.

Nem coragem de formar uma família você tem!

Quem não se doa, quem guarda tudo pra si, quem não dá o sangue, quem não luta por uma causa, morre só. A mingua.

Nunca quis ocupar esse troninho ilusório que você pensa possuir.

Continuo sentindo muita pena de você.


Que a medicina avance e cure seu melanoma e você ainda tenha uma chance de viver - (A)Efetivamente!!


Cordialmente,

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Recado para ele que entendeu tudo errado!




Eu sabia, desde a primeira palavra dita e escrita, que corria o risco de não ser compreendida. E corro mais uma vez. Sou passional, subliminar e a minha tendência ao exagero chega ao ponto de me tornar quase caricata. Te avisei? Não? Pois é... Então, veja bem meu lindo, eu não estou apaixonada por você. Mas talvez quisesse vê-lo amanhã e o quis ontem, e sentia falta quando você não me dava notícias, ainda que por mensagens curtas. E eu sentia ciúmes. Isso para você pareceu pressa. Para mim, humanidade. Não te vi como uma certeza, mas ousei vê-lo como uma possibilidade, confesso. Isso bastou para te deixar imaginando que eu andava anos luz à tua frente no quesito "gostar". A verdade é que talvez eu chegasse a me apaixonar por você se um dia tivesse visto reciprocidade nos teus olhos, ao invés de medo e susto, quando eu era direta e te fazia as perguntas que me causavam dúvidas, te chamava para perto nos momentos de vontade e te dizia as verdades que pairavam na minha cabeça! Você entende do que estou falando, não? Será que mais uma vez estou escrevendo tão subjetivamente? Não quis de ti promessas, certeza de um futuro bom, algemas na vida, obrigações, tensões. Quis que estivesse por perto vez em quando, ou vai ver que quis que desejasse estar por perto. E só. Porque eu sei que é a partir desse "perto" que qualquer coisa pode acontecer (ou não acontecer). Mas como você disse, não pode fazer mais nada além do que está fazendo (que parece ser manter uma distância "segura" de mim). E se você não sabe o que é melhor para se fazer agora, talvez eu tenha que descobrir. Minhas desculpas por te deixar pisando em ovos. Nunca foi a minha intenção, até porque a garotinha que mora aqui já passou por poucas e boas, ouviu meio mundo de coisas e não se surpreende fácil. Obrigada por ter me dado respostas. O silêncio permite mil interpretações. O explícito deixa tudo claro. O silêncio me torturaria. E eu não sou masoquista.

Tem mais. Eu não sou uma mulher para ser entendida, sou uma mulher para ser beijada.

Por fim, acredite, você também é especial.

Beijos.


* Porque a verdade é que eu o quero. E o quero muito! Mas no momento em que ele suspeitou desse muito, entrou em pânico e ficou cheio de "não-me-toque" (ou pelo menos eu achei que sim). Escrevi uma coisa, ele compreendeu que era outra, então veio com uma resposta que me pareceu um "adeus" e, não sei se por medo de quebrar a cara mais uma vez, ou se por instinto de jogo, mas mereceu isso que se lê acima.
O resultado chegou poucas horas depois e mais ou menos assim: "J, você é uma INCÓGNITA para mim!!! Também tenho vontade de te ver e a gente não se falou esses dias por simples desencontro mesmo... normal de uma semana corrida... Quando falei que não podia fazer mais nada, não era com relação às minhas atitudes, não. Era só com o fato de estar sendo sempre o mais honesto que posso contigo. Vamos assistir a um filme aqui em casa quinta-feira??? A gente vê o que é melhor para você. Combina. Se fala."
Depois tiveram três ligações, dengo na voz e um final de noite feliz.

Porque, diabos, homens e mulheres simplesmente não falam a mesma linguagem? Se a gente se entendesse seria tão mais fácil... E não adiantam me falar dos tais planetas diferentes (Marte e Vênus). Será que dava para eu ser compreendida? Hunf!

PS. Claro que depois vem um post explicando quem é o novo ragazzo!


terça-feira, 9 de setembro de 2008

Nada mais no lugar.




A princípio, eu não gostei do cheiro do seu pescoço.

Mas depois percebi que não era no pescoço que se tratava. Era do seu nariz, da sua boca. Você todo tem um cheiro estranho. E você é rosa-neon e sua demais. Por que eu não me levei a sério? Por que eu não me levo a sério? Por que eu ainda insisti, se eu definitivamente não tinha gostado de você de cara? Não, meu bem. Não é porque você é um delicinha, não. Você cheira à manteiga rançosa. Desculpa, mas este foi o único eufemismo que consegui.

Porque, pra mim, sempre teve que ser pra tirar o pé do chão e viajar junto. “Mas eu gosto cada vez mais de viajar sozinho”, você me disse e pensou que eu não fosse entender sua frase. Claro que o contexto era diferente, mas estava dito. Mais uma coisa: além de você cheirar a bacon, ainda menosprezou meu talento e minha inteligência. Ah, não.

E sábado você quis colocar o papo em dia.

- Que?

Vanessa da Mata bombava no meu iPod mental. Tinha orquestra, tinha piano. E tinha ele. E eu estava lá. Toda lá. Toda dele.


Case-se comigo, antes que amanheça, antes que não pareça tåo bom partido.
Antes que eu padeça, case comigo. Quero dizer pra sempre que eu te mereço, que eu me pareço com o seu estilo. E existe um forte pressentimento dizendo que eu sem você é como você sem mim.
Antes que amanheça, que seja sem fim antes que eu acorde, seja um pouco mais assim.
Meu príncipe, meu hóspede, meu homem, meu marido

Meu príncipe, meu hóspede, meu marido.
Case-se comigo antes que amanheça, antes que não me apareça tão bom partido. Case-se comigo. Antes que eu padeça, case-se comigo. Eu quero dizer pra sempre que eu te mereço, que eu me pareço com o seu estilo. E existe um forte pressentimento dizendo que eu sem você é como você sem mim. Antes que amanheça, que seja sem fim.

Antes que eu acorde, seja um pouco mais assim.



- bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla... E você?
- Oi?
- E você, tudo bem?
- Pois é, então (
sempre uso esta frase quando eu sei o que dizer, mas não quero). Tenho que fazer um interurbano, desculpa. Com licença.
- Vai viajar?
- Já estamos, eu e ele.


.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Sobre a Martha e meus textos




Descobri!
Cá estava eu, angustiada por não ter nada pra escrever nesse blog, morrendo de urticária ao ver todo mundo escrevendo, menos eu, precisando de uma luz no final do túnel e resolvi recorrer a minha ídolo mor, Martha Medeiros.
Precisava entender como é que essa mulher tem toda semana criatividade pra escrever em duas colunas, no Blog, escrever peças, livros e olha só, até poesia. Ai meu Deus, não seria possível que o Senhor tenha privilegiado tanto uns e tão pouco outros com criatividade. Não, não me convenço disso. Vou lá, ler tudo e tentar descobrir o causador.
Já fui sabendo que para mim sempre foi muito mais fácil escrever na dor do que no amor. Sim, como o sofrimento nos sublima e nos permite os textos mais lindos do mundo. Mas, caramba, se for assim não quero nunca mais escrever uma linha só que seja! Estou em um momento tãoooooo bacana da minha vida, isso também deveria inspirar. Mas, beleza, vamos lá ler um pouco de Martha.
Já chego e descubro que ela está em Londres. Passeando por cada cantinho, falando bem das maravilhas do primeiro mundo. Ah e amanhã segue pra Paris. Ula-lá... Paris. Mais abaixo conta que já conhece quase o mundo inteiro e se queixa de ainda não ter visitado o Equador (Equador? Pra quê? Estando em Paris? Ai meu Deus! Rs).
É, viajar assim deve obviamente dar mais criatividade. Eu deveria entender disso, vivo disso. Quer dizer, vivo de vender isso. Enquanto o povo viaja, eu fico aqui, sonhando em escrever como a Martha. Ê laia!
Mas tudo bem! Vamos lá, já que não viajo, vou ler mais. É fato que ando lendo pouco. Ido a cinemas, teatros e exposições praticamente nada. E vamos combinar que não é assistindo “A Favorita” que minha mente vai explodir com os textos mais fervilhantes da minha vida, correto?
Queridos esse textinho é só pra dizer que estou tentando retomar minhas letrinhas! Tenho tantas coisas boas pra contar, mas isso deixa pros próximos textos. E vamos que vamos. Não sou Martha, mas sou Carine! E isso é MUITA coisa, rs!
Bjs!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

O Chamado!


Mulher é um bicho curioso (no sentindo amplo da palavra)

*Toca o telefone...*
Ela: Alô?

Eu: Bom, dia, por favor, eu gostaria de falar com o sr. Fulano de Tal...
Ela: Pode falar, aqui é a ESPOSA dele.

Eu: Srª Fulana, meu nome é cicrana, sou da empresa... blá, blá, blá, e até o momento não identificamos os pagamentos das 6 últimas parcelas do contrato e o nome dele será negativado junto ao SPC e SERASA...
Ela - interrompendo - Sabe o que é? É que nós estamos SEPARADOS e eu não tenho mais contato com ele...
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*hããããn??????????*